Uma vez que será obrigatório entregar pelo menos quatro relatórios (de quatro módulos) de cada seminário para avaliação, e conforme sugestão da coordenadora, vou começar já a preparar o primeiro relatório, embora ainda só tenha tido uma aula (cada módulo tem duas).
O meu lema é fazer de imediato o que for possível para adiantar trabalho. Por outras palavras, não deixar para amanhã o que puder fazer já.
A coordenadora deixou claro que devíamos incluir contribuições nossas nos ditos relatórios, pelo que me apetece alternar o relato das matérias dadas com críticas e sugestões para melhorar o conteúdo e/ou a metodologia adoptada. Mas é melhor manter um low profile e guardar as opiniões (sobretudo as negativas) para quando tiver o diploma na mão...
Parece-me que os relatórios críticos disponibilizados na página Web da DGIDC (Ministério da Educação) são um bom exemplo daquilo que se pretende, por isso vou tomá-los como modelo.
Li com atenção este interessante blogue. Por um lado, fiquei feliz por ver o entusiasmo deste novo doutorando. É bom saber que há ainda quem tome o seu trabalho a sério. Mas, por outro, senti-me acabrunhado pelo que aqui se conta. Começo a acreditar que há qualquer coisa no território português, sei lá, um vírus, um miasma, um espírito maligno, que faz com que, a todos os níveis, tudo continue uma bagunça. Não me surpreende, mas entristece-me. Na nata do nosso ensino, continua tudo no desenrascanço e no salve-se quem puder.
ResponderEliminarEm Portugal, desde os bancos do liceu, que me senti vítima das deficiências endémicas do sistema. Como nunca copiei, acabei por sair mal classificado e ultrapassado por ignorantes. Só nos dois anos em que estudei nos EUA é que senti que valia a pena esforçar-me, porque o sistema lá é muito mais transparente e honesto. Aí consegui ficar muito bem classificado, apesar de ser um ambiente estranho (pelo rigor e eficácia) e de ter de usar o inglês.
Penso naqueles estudantes que, apesar de todo o seu talento, dedicação e entusiasmo, correm o risco de serem confundidos com os penduras e xicos-espertos que pululam nos nossos estabelecimentos de ensino.
A falta de organização e profissionalismo geram fatalmente grandes injustiças.