sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tempo e oportunidade

Mais do que ser precioso - e preciosamente escasso - o tempo é irrepetível, e cada oportunidade que nos oferece de sermos, acontecermos e fazermos nele é absolutamente ÚNICA.
Quer isto dizer que sinto o seguinte: se eu não tivesse aproveitado os momentos de hoje, que me serviram para ter determinadas ideias e chegar a determinadas conclusões, talvez elas me fossem vedadas para sempre.
Ou talvez não.
Mas nunca se sabe...

Decisions, decisions...

Entre ir à praia e ficar a ler e a trabalhar na tese, escolho .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
ok, fico em casa :(

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Palavras a mais

Um autor palavroso parece estar permanentemente a querer erguer um muro entre os leitores e o significado do que diz. Desconfio sempre de alguma insegurança, que levará precisamente à protecção por trás de uma barreira de palavras.
Mas também se aprende com estas leituras mais difíceis e maçadoras. A não pecar pelo mesmo defeito, claro. E não só. Porque a erudição que sobressai, tirando os exageros da verborreia, é inspiradora.
Nada como ver o lado positivo das coisas!

domingo, 25 de setembro de 2011

Unindo o útil ao agradável

Fico feliz quando uma leitura que escolhi para as horas de lazer se me revela útil e inspiradora para o trabalho de investigação. É ouro sobre azul, como se costuma dizer. E esta foi. Aqui fica um excerto:


«os homens o que querem – o que queremos – é ser humanos, não instrumentos nem bichos. E queremos também ser tratados como seres humanos, porque a humanidade é algo que em boa medida depende do que fazemos uns com os outros. Explico-me melhor: o pêssego nasce pêssego, o leopardo chega ao mundo já como leopardo, mas o homem de maneira nenhuma nasce já homem e nunca chegará a sê-lo se os outros nisso o não ajudarem. Porquê? Porque o homem não é somente uma realidade biológica, natural (como os pêssegos ou os leopardos), mas também uma realidade cultural.»

Fernando Savater, Ética para um Jovem


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Gostar

Gostar do que se faz é absolutamente fundamental - para mim, claro.
Não concebo a ideia de fazer investigação, escrever uma tese, sem ter gosto genuíno pelo que se faz.
Só assim se consegue vencer todos os obstáculos, superar a insegurança, ignorar os medos e, claro, fazer leituras que de outro modo seriam absolutamente insuportáveis!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sem orientação, mas não sem rumo

No arranque do ano lectivo é particularmente difícil reengrenar na investigação. Todos os dias há 20 motivos prementes para deixar a tese em banho-maria. Mas hoje, finalmente, consegui desligar-me (quase a 100%) do resto e dedicar-me, de novo, à leitura e à escrita.
Fiquei satisfeita com o que consegui fazer nestas horas. Contente com o rumo que estou a seguir e entusiasmada com as perspectivas deste meu trabalho solitário. Às vezes pergunto-me se a minha orientadora se lembrará de mim. Mas não me preocupo. Pelo menos para já.

sábado, 10 de setembro de 2011

Impulse II

Estou com sorte, descobri outro livro inspirador. Acreditam que me apetece mais ler do que fazer qualquer outra coisa? Maldito fim-de-semana...!

sábado, 3 de setembro de 2011

Impulse


E se um livro que antes se lhe afigurava maçador de repente lhe parecesse interessantíssimo?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

«Para que é que foi comprar esse? Eu tenho e emprestava-lho!»


Já gastei bastante dinheiro em livros que não precisava de ter comprado. Em tempo de crise, isto é ainda mais revoltante do que em tempos de abundância.

É um erro que vou voltar a cometer, é quase certo. Mas tenciono ter mais cuidado quando encomendo seja o que for. Há livros caríssimos que mandei vir pela Amazon e que praticamente não me serviram para nada e, em princípio, nem vão servir. Claro que não devo dizer "este livro não lerei", nunca se sabe. Mas tenho de ser mais criteriosa na compra e explorar ao máximo as possibilidades que as bibliotecas públicas e os amigos me oferecem.