quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O orientador


Um dos meus professores da licenciatura, que leccionou Literatura Portuguesa II (ou seria III? Já nem sei...), foi também meu orientador de mestrado.

Considero-o um excelente orientador, porque demonstrou todas as qualidades que eu esperava e mais algumas.  Forneceu-me preciosas indicações bibliográficas, acompanhou atentamente o meu trabalho e fez uma revisão impecável do que escrevi, pejada de sugestões que em muito contribuíram para melhorar a minha tese.
Na defesa, esclareceu-me sobre o que devia dizer e nem sequer levou a mal que eu, por nervosismo e estupidez, me tivesse esquecido de agradecer publicamente a sua orientação.

Acabo de lhe enviar um e-mail a perguntar se há alguma hipótese de me orientar no doutoramento. Só espero que a sua resposta seja sim!
É verdade que já houve uma professora do departamento que se disponibilizou para me orientar (sem me conhecer e sem saber qual será o tema da minha tese!).
Mas começo a perceber que vou ser aconselhada a virar-me para a Literatura, que é MUITO MAIS IMPORTANTE do que o ensino do português puro e simples («um bom professor de português ensina a língua através da literatura»), por isso começo a achar que o professor Ceia tem o perfil que eu (conheço e) quero: alguém de literatura com interesse nas questões do ensino e vocação para a didáctica. Isto acrescido do facto de já em tempos ter falado com ele sobre uma ideia para uma possível tese de doutoramento em literatura e de ele se ter mostrado disponível para me orientar. Talvez possa retomá-la e unir o útil ao agradável.
Decidi: só se ele não puder ou não quiser ser meu orientador é que me viro para o plano B.






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