domingo, 28 de agosto de 2011

Férias


E não fiz praticamente mais nada, além de ler umas míseras 30 páginas de um livro imprescindível, que levei de férias para não ter problemas de consciência. Mas foi bom ter sido capaz de me abstrair de tudo e simplesmente descansar, como é suposto. Afinal, porque é que eu tenho tanta resistência às férias, tanta mania de estar sempre a produzir alguma coisa?!


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vai-se fazendo qualquer coisa...

Encontro breves nichos no dia-a-dia, autênticas bolsas de ar silencioso onde me deixo envolver por leituras que me pegam na mão e me fazem segurar de novo o fio desta longa meada.

Seguro-o e sigo a linha de pensamentos alheios, que se misturam com os meus e me fazem ver novas possibilidades de reflexão e escrita, com um entusiasmo que começa por ser nulo, depois se torna tímido, logo mais forte, e finalmente, quando o tempo chega ao fim, quase arrebatador.

Deve ser para me dar vontade de continuar a inventar tempo para estudar, mesmo durante as férias!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Colegas que valem ouro

As minhas duas colegas preferidas (M&M) vieram cá ontem almoçar.
Trocámos bibliografia - uma delas requisitou um livro na biblioteca municipal para me trazer! -, conversámos pela tarde fora, rimos e demos força umas às outras. Não deixar que as outras desanimem é o nosso lema. Ou fazemos isto todas, ou não faz nenhuma - é o que gostamos de pensar.
As vidas são complicadas e todos os dias há problemas e prioridades que nos impedem de trabalhar como gostaríamos, há motivos vários para desesperar, ou pelo menos para duvidarmos de que vamos conseguir. Mas qualquer uma de nós sabe, acho eu, que basta um e-mail ou um telefonema para receber apoio imediato. Todas sentimos - pronto, é o que eu sinto que nós sentimos - que parte da compensação pelo esforço não tem nada que ver com a obtenção do grau, mas com a amizade que o percurso para chegar a ele nos permitiu descobrir. Porque, quando nos juntamos, não temos de falar só das leituras e das teses, dos orientadores e do júri que nos poderá calhar. Podemos falar de receitas e de receios, de filhos e de cadilhos, de férias e de lérias. De tudo o que quisermos e for preciso. É ou não é?

Ora, quem é que se pode gabar deste tipo de relação com colegas num curso de doutoramento?!
É quase milagre, eu diria...

Obrigada, amigas :)

Silêncio

Ainda dizem que quem não responde não quer comunicar...
Há silêncios que têm mais significado do que mil palavras!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Queda na real

Sou arrogante, impertinente e inconveniente. Tenho a mania de vir para aqui queixar-me de tudo e de todos e agora estou a ser castigada. Só pode.
O meu putativo co-orientador deve ter vindo aqui parar e leu as minhas queixas dele. Ficou zangado comigo e por isso não me responde nem faz tenção de me ajudar. Bem feito.