quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Agora sim

E pronto, voltei à faculdade, para entregar o CD Rom.
Nele gravei 5 ficheiros em PDF: "declarações", "capa", "resumo a índice", "corpo da tese" e "bibliografia".
A folha que já tinha impressa há tempos, prontinha para colocar na caixa, desapareceu sem deixar rasto.
À pressa lá tive de fazer outra, só porque não consegui encontrar a primeira. Ainda pedi ao funcionário que ontem recebeu a tese para ver se por acaso não teria agrafado a folha, por engano, a um dos CV. Ele procurou, mas nada. Há de aparecer num sítio estúpido qualquer - só espero que não seja encadernada no meio de algum exemplar da tese.
So typical...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Tese entregue... ou quase


Lá fui, com os sete exemplares da tese, sete cópias do CV, a minuta com o pedido de prestação de provas preenchida e o cartão multibanco pronto para largar 150 euros, em números redondos. Sim: 107 euros para pedir as provas, mais custos administrativos e "seguro escolar". Quase dá vontade de rir... se não fosse uma despesa tão grande e injusta.
Entreguei as coisas, fiz o pagamento e... ups. Tive de responder "Ah! Esqueci-me..." quando o funcionário me perguntou se levava o CD Rom com uma versão digital da tese.
Não havia problema, podia voltar lá no dia seguinte para o entregar.
Ora bolas! Tive tanto tempo para me organizar e para reunir tudo antes de ir à faculdade e, mesmo assim, havia de me esquecer de alguma coisa. So typical...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Alívio

Ontem decidi escrever um e-mail ao meu orientador a explicar que não fui capaz de redigir um agradecimento sobre o seu contributo para o meu trabalho. Depois de muito hesitar, acabei por decidir não incluir essa página na tese e pronto. Isso não significa que não lhe esteja agradecida, significa apenas que não consegui escrever nada que me parecesse adequado. Foi mais ou menos isso que lhe expliquei, perguntando-lhe se ficava triste comigo.
Para meu alívio, ele respondeu (duas horas depois) dizendo que aprovava a minha decisão, que era da opinião de que aos orientadores não se agradece, que lhe parecia que o próprio Eco dizia isso mesmo no seu Como se faz uma tese. Eu também achava isso, mas confesso que, agora que oriento alunas de mestrado, ver o meu nome nos agradecimentos dos seus relatórios me agrada bastante e não me passaria pela cabeça pedir-lhes que o eliminassem porque "aos orientadores não se agradece". Provavelmente é por isto ser novidade para mim. Quando crescer, vou aprender a pôr de parte o egotismo e a partilhar da opinião do meu querido orientador e do Umberto Eco!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Não resisto


Não resisto a mostrar a alguns amigos um exemplar da tese encadernada. Ainda não foi defendida, mas está escrita. E isso já me permite sentir uma satisfação que não resisto a partilhar. Abro a caixa e tiro o de cima, com cuidado. Ãnh?! Está bonita, não está? - diz o sorriso orgulhoso escarrapachado na minha cara.


Mas calma... não quero que lhe mexam muito, não vão olhar fixamente para uma página e perguntar: «olha lá, isto aqui é mesmo assim ou está errado?»
Safa!...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Impresso e encadernado

Parece mentira... a tese está pronta, posso pegar em cada exemplar e folheá-lo, estão todos impressos. Faço-o muito a medo, por causa de todas as falhas que estou sujeita a encontrar. Não quero levar as mãos à cabeça e ter de começar novamente o processo de impressão e encadernação. Por isso, em vez de aproveitar a última oportunidade para verificar se há problemas que podem ser resolvidos antes de submeter a tese à apreciação do Júri, é melhor manter os "bichos" dentro da caixa e esperar que esteja tudo bem.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Despesas

Com uma caixa de resmas de papel A/4, dirigi-me à reprografia aqui da "casa" onde trabalho para encadernar a tese. O trabalho será feito noutro lado, mas só leva um dia. Decidiu-se como ficaria a lombada e perguntei qual seria o preço. À volta de 11,5 euros cada, mas sujeito a uma "atenção". A ver vamos. Agora vai ser altura de grandes despesas com esta brincadeira... só para entregar a tese e pedir a defesa terei de pagar 107 euros à faculdade!


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Overzealousness

Deu-me uma insegurança aguda nos últimos dias. Tudo me suscitava dúvida e receio: a forma como organizei a bibliografia, as normas de referenciação bibliográfica, o título e o subtítulo da tese, o que devia figurar na lombada, se a data deveria estar na horizontal ou na vertical, se deveria incluir, ou não, uma folha em branco no fim, enfim... tudo.
Partilhei algumas destas dúvidas com o orientador, que a certa altura só respondeu: please...
Quando me tentei justificar e pedi desculpa por estar sempre a maçá-lo, procurou tranquilizar-me, que não me preocupasse. Compreendia a minha ansiedade, mas a verdade é que certas dúvidas eram, de facto, «excessivamente desimportantes». Adorei a expressão!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ingratidão... ou não?

Optei por suprimir a página (opcional) dos agradecimentos prevista no modelo da faculdade.
Sou, portanto, uma ingrata, pelo menos à luz de todos os que virem nessa ausência um sinal de ingratidão.
Quanto a mim, não sei. Havendo uma página para a dedicatória, que já pode ser usada para agradecer aos familiares e amigos que nos apoiaram, sinceramente parece-me que os agradecimentos não têm muita razão de ser. Julgo que se aplicam sobretudo às teses em que houve pessoas que ajudaram o investigador a recolher dados, etc. No meu caso, o trabalho foi essencialmente solitário, por isso só poderia agradecer ao orientador. E o orientador fez a sua obrigação, ou não?
É claro que eu apreciei e aprecio profundamente a forma como ele me orientou, é claro que o admiro imenso - mais, cheguei a dizer-lhe que escrevi a tese para ele. É o que sinto, realmente. Ele foi o meu leitor de eleição, foi para lhe agradar que me esforcei por escrever uma coisa de jeito. Para mim, sempre foi importante ter um destinatário em mente, quando escrevo. E ele é, obviamente, o destinatário ideal: a pessoa que poderia, quereria e saberia apreciar o meu trabalho. Se ele gostou, eu estou realizada. Não foi para o júri que escrevi, pois até hoje não faço ideia de quem serão essas pessoas.
Voltando à gratidão, o que sinto pelo meu orientador é muito mais intenso e muito mais complexo. É um fascínio que vem de há mais de vinte anos, quando foi meu professor, e que me levou a nutrir por ele uma verdadeira paixão platónica. É uma admiração enorme por tudo o que ele pensa, diz e escreve, é um profundo reconhecimento pela sorte que tive, ao seguir um caminho que se cruzou com o dele. Mas, atrevo-me a dizer, são sentimentos demasiado fortes e ao mesmo tempo demasiado "pirosos" para os deixar escarrapachados na quarta página da tese. Aqui também estão, claro, e mais públicos ainda. Mas aqui posso pôr todos os devaneios e pensamentos, mesmo os mais parvos, porque não tenho medo que alguém os leia - que ele os leia. Se ficarem na tese, corro o risco de ele me vir depois dizer que se sentiu embaraçado, ou que não era preciso. Por isso preferi dizer-lhe directamente: foi com muito prazer que escrevi esta tese para si. E ele é que me agradeceu.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Malditas tabulações

Depois de ter resolvido finalmente imprimir a tese toda, devia ter olhado para o primeiro exemplar com mais atenção. Arrisquei imprimir os outros seis porque presumi que estava tudo bem, mas depois verifiquei que, estranhamente, havia páginas em que as tabulações eram maiores do que o normal, outras em que era menores. Raios! Toca a imprimir os grupos de páginas a substituir x 7, e a incorporá-los nos exemplares da tese dispostos em cima da mesa da sala. Menos mal, se for só este o problema.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Pedido de mudança de título da tese


No dia 9, o orientador lembra-me que, caso o título da tese seja diferente do que ficou no registo da tese feito em 2011, tenho de fazer um requerimento a pedir autorização para a mudança. Não estava à espera, uma vez que o título foi indicado como sendo "provisório" - tanto no registo como no Relatório de Progresso do Trabalho da Tese. Entretanto, troco uns e-mails com ele sobre qual deverá ser, afinal, o título definitivo. Embora não seja o da minha preferência, o que ele sugere é o mais adequado. Seja.
No dia seguinte, o Secretariado dos Doutoramentos confirma que será necessário fazer o pedido e envia-me a minuta para o efeito, que podia ser entregue por e-mail. No dia 11, lá enviei a minuta preenchida, acompanhada do parecer favorável que o orientador fez o favor de me mandar. Agora resta-me aguardar a resposta, antes de imprimir a tese.... ou não?
Algo me diz que é arriscado ficar à espera de braços cruzados, quando o prazo de entrega da tese se aproxima a passos largos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Preparativos finais

Correções e mais correções, coisas pequeninas, mas que fazem toda a diferença. Não quero imprimir a tese e encontrar logo duas ou três gralhas. E a formatação? Acontecem coisas incríveis, como abrir o ficheiro e descobrir dois parágrafos que, inexplicavelmente, passaram a estar em itálico! Raios...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Nota prévia


Escrevi quatro páginas que fazem uma espécie de balanço da situação, desde que pensei pela primeira vez em escrever a tese até hoje. Procuro explicar de onde partiu a ideia inicial e o que aprendi desde então. Parece-me que está bem e que faz sentido incluir esta pré-introdução na versão final a entregar. Mas o orientador é que manda... vou enviar-lha agora mesmo.

...

E eis que  o orientador responde, 4 MINUTOS DEPOIS, dizendo que está muito bem! E leu mesmo, porque fez duas observações sobre o conteúdo, sugerindo pequenas alterações :)