sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mudança de táctica

Dispensei o meu co-orientador, eu sei, por ter concluído que ele não estava interessado em ajudar-me.

Mas resolvi, agora de repente, mudar de atitude. Afinal, a principal orientadora está agora de férias e indisponível, durante um mês, para me acompanhar. Por isso, decidi enviar-lhe uma mensagem a perguntar directamente se está disposto a ler o que vou escrevendo, para me obrigar a trabalhar e a pensar durante as férias do emprego.
Vamos ver se ele responde... se a resposta for positiva, é de aproveitar!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma nuvem maior

De súbito, esbarrei com a consciência de que tenho neste momento da minha vida preocupações muito mais sérias e absorventes do que a tese. A tese deixou de ser a nuvem escuramente invisível sobre a minha cabeça. Foi substituída pela ameaça do desemprego!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pausa

Quem não faz quase nada, como eu, não merece uma pausa.
Mas fui à praia, quem quiser que me censure! Estava óptima e hei-de lá voltar em breve. E não vou deixar de fazer a tese por causa disso :)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Curto, mas bem aproveitado

Arranjei um bocadinho e estou a aproveitá-lo! :)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Hiato

«Última mensagem publicada a 14/07/2011»?!
Tanto tempo sem fazer nada...  :(

Vejamos o que aconteceu:
a) tive muito trabalho no emprego
b) tenho uma filha de férias em casa
c) não estou suficientemente entusiasmada para me pôr a ler de noite o que não tenho tempo para ler de dia.

É possível alterar a situação nos tempos mais próximos?
Não. Porquê?
a) continuo e continuarei com muito trabalho no emprego (enquanto este dura, é sempre a esfolar o pessoal)
b) em breve terei não um mas dois filhos de férias em casa
c) o entusiasmo não se encomenda na Amazon.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O ficheiro

Tenho um ficheiro onde vou escrevendo. O quê?
Coisas.
A tese?
Já acreditei mais que fosse a tese.
Então se não é a tese é o quê?
Frases, ideias, uma argumentação.
Definitiva?
Se o fosse, podia dizer que sim, que é a tese.
Mas a prudência, a humildade e a consciência do caminho por percorrer obrigam-me a dizer que não, que não é. É preciso sentir uma segurança que eu ainda não tenho para poder dizer que já se está a escrever a tese. Claro que me move a secreta esperança de que aquilo se converta, um dia, no próprio texto da tese, mas já não tenho a ilusão ingénua de que vá permanecer assim, tal como está. Vai ficar irreconhecível, com o tempo - e é bom que assim seja.
Em todo o caso, mesmo que assim aconteça, é bom que eu não o deite fora e que o vá modificando, à medida que me vou sentindo capaz de o fazer. Pena não ser um testemunho da evolução, porque cada vez que o altero perde a forma anterior, qual palimpsesto incansavelmente reescrito.
Mas que seja palimpsesto em vez de testemunho, desde que haja mão e cabeça para o renovar continuamente!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quase-desespero

Vai haver muitos momentos assim: de ansiedade e medo de não ser capaz, um sentimento avassalador de impotência perante a enormidade da tarefa.
Há aspectos práticos e físicos que me provocam este quase desespero que me trouxe de lágrimas até aqui, onde estou agora a escrever: a falta de sossego, a inexistência de um lugar onde haja a garantia de que fico sozinha e imperturbada durante o tempo que eu determinar. Outros são psíquicos: a consciência de que o que li não é nada, comparado com o que me falta ler, a ideia de que não percebi nem metade do que li, a sensação de não ser capaz de escrever nada que interesse, etc.
Em todos os casos, a resolução não é fácil, mas começa por ter calma e contentar-me com o pouco que conseguir fazer, porque pouco é sempre melhor do que nada. Parece simples. Respirar fundo. Mergulhar.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Encontro 1

Correu bem, mas foi curto.
Do que a orientadora me disse, guardo sobretudo isto: não vale a pena tentar cumprir a meta do cronograma (escrever o primeiro capítulo até Setembro), pois é mais importante, para já, fazer e digerir leituras, pensar em termos globais no caminho a seguir, ir construindo hipóteses de trabalho e reflectindo sobre formas de explorar o tema.

sábado, 9 de julho de 2011

Sentimentos contraditórios

Entusiasmo, vontade de mergulhar nisto, frustração por não poder.
Desejo de paz, para trabalhar, raiva, por não a ter.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ainda às voltas com Roman Ingarden...

«São as frases provenientes de operações subjectivas intersubjectivamente idênticas? Existem mesmo quando não são de modo algum pensadas? Qual é o seu modo de ser e o seu fundamento ôntico do seu ser quando elas existem?»


...Mal posso esperar pela resposta em... :


«§66. A identidade intersubjectiva da frase e o fundamento ôntico do seu ser»

(bocejo)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Há que saber aproveitar o tempo

Hoje, se não fossem os dois exames que tive de vigiar, não teria feito nada para o doutoramento. Graças a eles, pude mergulhar num livro, tomar-lhe o gosto, tirar umas notas, ter umas ideias, enfim... comecei a entusiasmar-me de tal maneira que só desejava que o exame acabasse para poder pegar no ficheiro em que estou a escrevinhar e continuá-lo. Regressou a inspiração que andava fugida e até passei a gostar um bocadinho do Roman Ingarden e a sentir que o percebo um nadinha melhor, apesar de tudo!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Encontro adiado

Não pôde ser hoje, afinal...
Ficou o encontro adiado para dia 11. Até lá, mais tempo para me organizar, arrumar ideias, apresentar trabalho feito, tecer algumas linhas para o rumo a seguir, enfim. Há que ver o lado positivo e aproveitar a maré e o vento de feição.