Preenchi os impressos necessários, entreguei a declaração da entidade patronal (para ter o estatuto de trabalhador-estudante) e as fotografias (pediam três, mas afinal a senhora só quis ficar com uma, as outras são para os cartões de estudante e de leitor da biblioteca, que eu terei de validar/requerer junto de outros serviços).
Perguntei se teria de me inscrever no seminário de opção. «Sim, sim. Tem de ser feito este semestre. Mas tem até ao fim do mês para escolher o seminário optativo, de entre a oferta dos cursos de mestrado e doutoramento da faculdade».
Mas a professora disse que não, que até era melhor deixar para o segundo... - expliquei eu. A funcionária conferenciou com outra e reformulou: «muito bem, pode inscrever-se na opção em Janeiro. Pode fazê-la no segundo semestre.» Ufa!
Uma questão: se as aulas começam no dia 12, como se justifica que eu possa escolher o seminário de opção até ao fim do mês? Isso significa que, quando eu começar a frequentar as aulas, elas podem ter já começado há duas semanas!
«Pois» - concordou a senhora. Mas que raio de lógica é essa? Encolhidela de ombros.
Sobressalto: no impresso de matrícula pediam-me o código da repartição das finanças e o NIB, duas informações que eu não tinha. Fiz um telefonema e a coisa resolveu-se, mas quando entreguei o documento a funcionária esclareceu-me que isso não era necessário. Ou seja, o impresso está desactualizado. Enfim... foi só um telefonema em vão.
Paguei e saí, satisfeita com o pequeno passo para fora do gabinete, que representava um grande passo na minha vida. A partir daquele momento, não haveria retorno. Se eu desistisse, ninguém me devolveria o dinheiro. Portanto, não podia desistir.
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