sábado, 28 de novembro de 2009

Uma ilustre visita

Veio ler este blogue uma ilustre visita, que eu já tinha tido a felicidade de conhecer noutros lugares virtuais, e que agora fiquei a saber ser professor de Metodologias de Investigação.
Fez-me lembrar o meu primeiro mestre nesta área, o Professor Artur Anselmo (que o L. Alves de Fraga talvez conheça) e fiquei agradecida pelos seus bons conselhos.
Mas o que escrevi nos comentários é verdade: apesar de poder parecer leviana e despropositada a minha intenção de encontrar um título para a tese neste primeiro ano do curso, a verdade é que o meu trabalho não está propriamente no início. Trata-se, antes de reciclar e aumentar um estudo que fiz em tempos e que me deu, há anos, a vontade de concretizar este sonho.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Iupiiii!

Acabaram-se os relatórios!!
Recebi resposta da coordenadora a dizer que, independentemente de o meu pedido de creditação ser deferido, não preciso de entregar mais relatórios, pois os que fiz já demonstram que tenho capacidade de síntese. E esta, hein?!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Título

O título do trabalho final de investigação deve ser sugestivo e rigoroso ao mesmo tempo, além de original, claro.
Ocorreu-me um, mas como ainda não escrevi uma linha para a tese, talvez seja cedo para pensar que é definitivo. Em todo o caso, aponto-o. Pode vir a ser perfeito!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sono

Perante a imensidão do trabalho que tenho pela frente, senti-me perdida e... fui dormir.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A má biblioteca que temos

Numa aula dedicada ao tema das bibliotecas (por causa do conto de Borges e de um outro, que lemos e comparámos - interessante), falou-se de bons e de maus exemplos. A nossa Nacional foi referida como mau exemplo por uma série de razões: o leitor, em lugar de ser bem acolhido, é tratado como um intruso, o tempo de espera pelos livros é imenso, as fotocópias custam os olhos da cara, etc.
Depois dessa aula, em que na verdade não aprendi nada que não soubesse sobre a BN, ainda tenho menos vontade de ir para lá. Mas preciso de me mentalizar, porque não tenho outro remédio senão passar dias inteiros enfiada na sala dos microfilmes, a ler as tais teses que já existem sobre o tema que me interessa. Haja paciência!

sábado, 21 de novembro de 2009

O problema da tese

Por mais que precise de não me preocupar, preocupo-me.

Se bem me lembro, quando estava a frequentar a parte curricular do mestrado nunca me preocupei com o facto de não ter uma ideia do que iria fazer na tese. Pelo contrário, achei natural e vantajoso aguardar que os seminários me inspirassem. E inspiraram. Nunca duvidei da minha capacidade para, no momento certo (e não tarde de mais) ter a ideia, ver a luz.
Agora, invejo quem fui.
Não sou capaz de assistir aos seminários com essa tranquilidade, com essa confiança, aguardando pacientemente pelo momento do clique. Lá bem no fundo, dentro da minha cabecinha, há sempre uma voz a dizer: «toda a gente já tem uma ideia, já está a avançar com a tese. Menos tu, minha choné. Então?! O que é que vai ser? Não há tempo para esperar!»
Às vezes sou capaz de responder: «cala-te! Claro que há tempo. Tem paciência, está bem? Acalma-te, senão já sabes que ficas com os olhos todos esquisitos e comichão nas pálpebras. É isso que queres?» Mas outras vezes começo a ceder ao pânico, a dar ouvidos à voz. E a única coisa que me apetece fazer é dormir.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Falta

Pronto, "baldei-me" a uma aula.
Nunca gostei de faltar às aulas, nem mesmo no liceu. Quando cedia à vontade dos meus colegas, só para não me sentir excluída da turma, sentia-me excluída de mim própria, por estar a agir contra a minha vontade. É que eu penso que as aulas valem sempre a pena, mesmo que quando é para concluir que não valeram a pena - não sei se me explico.
Neste caso, faltar à aula foi desperdiçar a oportunidade de fazer um dos 4 relatórios obrigatórios para avaliação. E porque desperdicei eu essa oportunidade? Porque não havia o primeiro seminário (profe doente) e o segundo era com uma professora que eu já tinha ouvido na aula anterior e sabia que não tinha nada de especial para dizer. Nem o tema me interessava, nem me apetecia sair de casa com chuva para a ouvir das 20 às 22. Quanto ao relatório, pensei: que se lixe! É provável que consiga a creditação e nem tenha de fazer este seminário.
No entanto, ficou-me um sentimentozinho de culpa, como se tivesse faltado ao respeito à pobre senhora, que foi lá dar o seu melhor. Mas isso é estúpido! Nem eu tenho de me sentir culpada, nem ela foi lá dar o seu melhor, provavelmente...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Leituras

Acumulam-se na minha primeira bibliografia títulos de livros ou teses que ainda não li.
Em vez disso, leio o Priorado do Cifrão, que não interessa nada, mas que me diverte.
Porque é que as leituras de obrigação, só por serem de obrigação, nunca apetecem?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Primeira pesquisa bibliográfica

Antes de mais, é fundamental ver que teses já foram publicadas sobre o mesmo assunto. Preparei-me mentalmente para encontrar títulos muito parecidos com aquele que eu sonhei para a minha, respirei fundo e abri o catálogo da Porbase.
Fiquei impressionada com a eficácia da coisa: num instante se cria uma lista que se pode enviar por e-mail (para nós próprios), o que permite assim, facilmente, importar os dados para um ficheiro no Word e ficar com um primeiro esboço da bibliografia.
Quanto às teses, era inevitável... existem 6  :(

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tábua de salvação

Se não tivesse a possibilidade de recorrer ao meu orientador de Mestrado, que prontamente aceitou voltar a trabalhar comigo, por esta altura já estaria em vias de desesperar.
A professora do departamento que se ofereceu para me orientar não tem pinta de quem gostaria que eu escolhesse o tema que escolhi, é quase de certeza das que preferem que se trabalhem autores mortos e enterrados. Mas o meu antigo professor não é assim, felizmente. E ontem, depois de ter ido falar com ele (pela primeira vez, desde que aceitou orientar-me), senti-me como um náufrago que, finalmente, consegue agarrar-se a um pedaço de algo flutuante!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Caim

Acabei de o ler. Tem duas ou três passagens que me vão interessar para a tese, se a chegar a escrever (nunca se sabe). Sinceramente, estava à espera de algo mais surpreendente, mais abalador. Se a Igreja se revolta tanto contra aquilo que condena como sendo uma "manobra" para vender livros, eu acho que é a própria Igreja, ao dar tanta importância ao que Saramago diz sobre o que escreve, que o ajuda a vender.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Jogando pelo seguro

Pronto, está bem, eu continuo a fazer os relatórios. Afinal, nem sei se vou conseguir a creditação (e, caso a consiga, quando é que isso vai acontecer), nem sei se terei de pagar ou não para me livrar de frequentar os seminários.
Se não sair o tal despacho que torna gratuitas as creditações, vou mesmo ter de ser avaliada por estes seminários, por isso é melhor ir agindo como se nada fosse, ou seja, ir prevenindo e entregando os relatórios atempadamente.
Se no fim de contas não servirem para nada, paciência. Servem para me moer a paciência. Uma espécie de provação... faz sempre bem. It builds character!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Encruzilhada

Cara professora coordenadora,

pelo que me disse, é muito provável que eu consiga obter a creditação necessária para não precisar de frequentar os seminários em que estou inscrita. Assim sendo, não precisarei de continuar a preparar relatórios para avaliação, certo?
Neste momento, confesso, não sei o que hei-de fazer: se me atiro à aborrecida tarefa de redigir os dois relatórios das aulas de ontem, se faço outras coisas bem mais urgentes que tenho para fazer.
Por favor, não me dê mais uma resposta vaga, do tipo "soube que está para sair uma lei que vai tornar a creditação gratuita, mas não tenho a certeza". Diga-me, de uma vez por todas, que NÃO É PRECISO ESCREVER MAIS NENHUM RELATÓRIO INÚTIL!
Obrigada.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Verba volant...

Hoje a experiência foi mais intensa. As professoras conquistaram-me pela forma arrebatada com que discorreram energica e ininterruptamente sobre os seus temas. Senti, no entanto, uma certa angústia antecipada, a certeza de que nunca lhes chegarei aos calcanhares em erudição e capacidade de reter tudo quanto foi lido, visto, pensado, analisado.
As suas palavras voaram pelas duas horas em que cada uma nos inundou de ideias, leituras, sugestões, implicações, saber, referências. Difícil registar tudo o que disseram, pela velocidade vertiginosa com que o faziam e porque me parecia importante ouvir, digerir, perceber, além de escrever.
Tenho a cabeça a andar à roda. Quero dormir, para apaziguar a minha consciência!