quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ufa!

Alívio! O meu orientador escreveu-me finalmente a dizer que as páginas que lhe enviei não são nada para deitar fora, que as deixe a hibernar, pois poderão servir (ou não), consoante o novo rumo que eu der à tese.
Optimismo e esperança, portanto! Excelente notícia para passar o feriado mais descansada...

sábado, 26 de novembro de 2011

Agradecimento

Agradeço ao Luís Alves de Fraga pelos bons conselhos que não se cansa de me dar.
Tem toda a razão, de facto eu corro o risco que aponta no seu comentário ao texto "Engolidela em seco". Ainda estou a tempo de entrar nos eixos! Vamos a isso...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

:(

Sinto-me desmoralizada. Não sei o que fazer. Apetece-me desistir. Só não desisto porque isso poria em risco a minha condição de empregada.
Não sei como sair deste buraco!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mau sinal

Este meu novo orientador é a pessoa mais disponível que há. Ou era, até agora. Nunca demora mais do que dois ou três dias a responder e, quando diz "vou ler no fim-de-semana e depois digo alguma coisa" é porque vai dizer mesmo.
Assim sendo, e dado que foi na sexta-feira passada que lhe enviei 12 páginas para ler, só posso concluir que o que escrevi está tão mau, que ele não sabe como dizer-me. Este silêncio só pode ser mau sinal...

domingo, 20 de novembro de 2011

Engolidela em seco

Com receio, desconforto e ansiedade, enviei na sexta-feira passada algumas páginas ao meu novo orientador, perguntando-lhe se seriam aproveitáveis ou se deveria eliminá-las para sempre.

Eu sei que devia era estar a ler, a ler, a ler, e pouco ou nada preocupada em escrever. Mas não sou capaz de levar tempos infindáveis a assimilar apenas, sem digerir e... enfim, deitar alguma coisa cá para fora que seja o produto, ou o resultado, dessa assimilação. Sinto necessidade de arrumar ideias, de ir reflectindo e passando as conclusões para um texto já minimamente organizado, que me facilite mais tarde o trabalho. E confesso: tenho pressa de ver a tese a começar, a desenhar-se no branco do ecrã e não devia... impulsiva, ingénua, imatura. Sempre.

Por isso, talvez seja bom levar com um balde de água fria. O melhor será mesmo que ele me responda a dizer que estou a perder tempo precioso de leitura com escritas inconsequentes.
Há pessoas que só aprendem à força, ou seja, quando levam na cabeça. Eu sou uma delas...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sem tempo nem ânimo

É basicamente isto: sem tempo nem ânimo. Ou, corrigindo: com pouco tempo e pouco ânimo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

às voltas com as palavras

Gnóstico, gnósico, gnosiológico - às vezes as palavras confundem-se e baralham-me, com as suas subtis cambiantes de significado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sufoco

Agora tenho de estar mais tempo no local de trabalho e preencher diariamente um "Registo de Ponto". Menos tempo, portanto, para a investigação para o doutoramento, que ainda assim, claro, tem de ser feita no mesmo prazo.
Portanto... o cinto que nos aperta a existência não é só financeiro!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

contemporaneidade

O contemporâneo fala-nos de nós hoje, mesmo quando foi escrito há décadas, séculos. É sempre uma agradável surpresa - seja ela mais inócua ou mais arrepiante - encontrar contemporaneidade certeira em textos que atravessaram o tempo.


«What I propose in the following is a reconsideration of the human condition from the vantage point of our newest experiences and our most recent fears. This, obviously, is a matter of thought, and thoughtlessness—the heedless recklessness or hopeless confusion or complacent repetition of "truths" which have become trivial and empty—seems to me among the outstanding characteristics of our time. What I propose, therefore, is very simple: it is nothing more than to think what we are doing.»

Hannah Arendt, The Human Condition (1958)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

pousio

O pousio é fundamental para que possamos olhar para o que fizemos com uma atitude crítica, distanciada, objectiva, se possível, até, fazendo de conta que o autor foi outra pessoa.

Ontem escrevi, escrevi, numa tentativa quase desesperada de arrumar ideias e reformular aquilo que pensei que tinha sido o meu projecto e que afinal não era, ainda, projecto nenhum.

Agora preciso de esquecer o que escrevi, por umas horas, uns dias. E depois reabrir o ficheiro e ler o texto com outros olhos. Ou melhor, com os mesmos olhos, mas como se o texto fosse outro.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Começar de novo, com confiança

Há qualquer coisa - ou muita coisa - neste homem que me transmite tranquilidade, segurança, confiança. Mesmo quando duvido da minha capacidade para conseguir levar a tese até ao fim (aliás, fazê-la formar-se, logo para começar), só o facto de o ter como orientador sossega-me, apazigua-me. Ele há-de me inspirar!
Voltei, graças a ele, à estaca zero. E agora, ao ler o meu projecto, tenho vontade de rir, pelas banalidades que escrevi. Com duas conversas e dois livros, ele abriu-me os olhos, fez-me perceber que aquilo era superficial, pobre, pouco. Por isso, por mais que me custe pensar que tenho de começar de novo, ao fim deste tempo todo, fico feliz, sinto-me bem. E ainda há tempo, claro.