sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mensagem recebida

Mensagem de e-mail do orientador, logo após mais uma "investida" minha, a propósito da publicação que li hoje. Está melhor (com este texto, diz ele, oriento-me num sentido mais adequado ao que pretendo), mas dá ainda outras achegas que me parecem interessantes embora dificilmente exequíveis. Ele deve acreditar que sou capaz, mas ainda estou tão longe...!

Ora bolas :(

Começo logo o dia com uma descoberta desarmante: recebo em casa uma revista que contém, entre outros artigos, o texto de uma conferência integrada num encontro a que eu assisti - mas que logo por azar era a última comunicação, à qual faltei. Descubro, agora, que o conteúdo é muito semelhante ao do meu novo projecto, ou seja, aquilo que eu pensava que era um bocadinho de pólvora que eu tinha descoberto não é, afinal, novidade nenhuma...


Comentei isto com o orientador. Ele respondeu sugerindo que qualquer pretensão de ser original no que respeita ao âmbito em que se insere a tese seria uma veleidade minha. Original é a proposta que vou fazer nesse âmbito, mais nada. Faz sentido. Depois reflecti: sempre que eu demonstrar que tenho a pretensão de estar a ser original, provavelmente estou antes a demonstrar que não investiguei o suficiente. Reformulando: quem julga que diz alguma coisa pela primeira vez mostra, na maior parte dos casos, que simplesmente não sabe, porque não leu, que outros já pensaram isso mesmo.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011



Ce qu'on dit écrit das les âmes est d'abord écrit dans les livres.

                                  Emmanuel Lévinas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Má época

Acabo de voltar atrás a ver o que andei a escrever por esta altura do ano em 2010. Verifiquei que sentia a mesma dúvida, o mesmo desespero. E mais: que fui ver o que havia escrito em 2009 e o sentimento era exactamente esse. Conclui-se, portanto, que esta é uma péssima altura do ano para trabalhar no doutoramento!

Com tempo, com sossego e sem ideias

Às vezes pergunto-me se realmente vou ser capaz de fazer isto.
Sinto-me fazia de ideias, e nem sequer posso dizer que é da falta de condições para trabalhar. Se não fosse o frio nas mãos, o ambiente aqui no meu emprego seria perfeito: estou completamente sozinha em absoluto sossego e tenho o dia todo. Mas o que é que faço com ele? Ler? O quê?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Natal é tão parvo... perdão, as pessoas em geral ficam tão parvas no Natal.

Desculpem o desabafo. É que não me deixam trabalhar!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Take 2

Nada a fazer: serei impulsiva até à morte.
Acabo de repente o texto que tenho andado a escrever, como espécie de introdução provisória à tese, em que procuro estabelecer a tal ideia de força ou de fundo, e envio-a ao meu orientador, para que diga de sua justiça.
Logo a seguir, reli o texto e achei que precisava de emendas, de mudanças. Alterei umas coisas e enviei-lhe a inevitável correcção: «por favor, considere antes este ficheiro, em vez do anterior.» Típico de quem  faz primeiro e pensa depois...
E agora, como a época é má, ele deve demorar a responder. Mais uma vez, tenho de ter calma e paciência.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nicles

Pois é... não tenho conseguido fazer nadinha.
Para referência futura, devo registar que o mês de Dezembro não rende: são as classificações dos trabalhos dos alunos, os meus anos, os anos do meu sobrinho, o Natal, o fim do ano... uma loucura, é impossível arranjar tempo para me concentrar.
Que chatice!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Isto vai

Isto vai. Devagar. Vai indo. Se não vai, há-de ir.
Releio o meu novo projecto e parece-me que já lhe vejo as pernas com que há-de andar.

É preciso não entrar em inseguranças parvas que só servem para dar de mim uma imagem de menina mimada e caprichosa, que não sabe o que quer, senão que quer ser apaparicada, levada ao colo, com festas na cabeça. Este é um trabalho para gente grande, que se faz em sereno isolamento.
Sem medo, sem ataques, sem impulsividade. Com a segurança e a tranquilidade de quem, se não sabe, faz por aprender.