segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Trabalho Final entregue

Depois de um bom almoço no Nepalês perto da faculdade, acompanhado de um copo de vinho para descontrair, lá fui com a minha colega "siamesa" entregar os trabalhos: 3 exemplares impressos, mais um CD (o dela tinha a tinta mais carregada do que o meu... chuinf!).
Afinal não era para entregar no secretariado dos doutoramentos (porque é que negam sempre terem-nos dado informações erradas?), mas sim no secretariado do departamento. Tanto me faz, desde que a Prof. coordenadora os receba, proponha um júri e os distribua.
Quando pousei os meus exemplares em cima da pilha que já lá estava, reparei que uma outra colega mandou encadernar a quente com capa de cartolina impressa, como manda o figurino. Achei mais bonito, o próximo também vou fazer assim!
Enviei um e-mail à coordenadora a informar que lá deixei o trabalho, para que não haja confusão nem esquecimento. E aos professores que me apoiaram (uma bem, outro menos bem) uma mensagem a agradecer a ajuda (sincera para a primeira, algo irónica para o segundo) e a enviar a versão definitiva do ficheiro, para que posssam guardar ou deitar fora, como queiram.

Por enquanto respiro, mas quando marcarem a defesa até vou deixar de dormir, com a nervoseira!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Segunda revisão

Depois do feedback da Professora (a orientadora a sério, o outro é só para dar o nome e nunca mais disse nada), impôs-se outra revisão. Ela assinalou gralhas, um erro ortográfico (fui apanhada!), frases que precisam de uma construção mais sofisticada, coisas menores na bibliografia, enfim. Parecendo que não, é trabalho para algumas horas.
E o problema é que, ao reler o texto para ver se tudo ficou devidamente alterado, descubro-lhe imperfeições antes insuspeitadas. Agora, quanto mais olho para ele, mais emendas lhe faço. Não, não me venham dizer que sou perfeccionista, não é nada disso! O que emendo são falhas que seriam, quase de certeza, vistas como fraquezas pelo arguente. Além de que, de repente, pareceu-me imprescindível acrescentar referências bibliográficas que me fazem dar chapadas na testa por não as ter posto lá antes.

Moral da história: não pensar que a revisão final vai ser coisa pequena, uma vírgula aqui, um itálico ali. Por incrível que pareça, ainda há grandes mudanças a fazer e para isso... é preciso tempo! Mas só me resta o fim-de-semana...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Waiting

Já fiz a revisão. Apanhei muita coisa, pequenina e graúda: falta de índice, número de página errado numa referência, frases de construção duvidosa, palavra involuntariamente repetida, data passada na capa do trabalho, ideia mal explicada, falta de um parágrafo conclusivo, enfim. Valeu a pena imprimir e ler com atenção.
Depois de fazer as correcções todas que soube e pude, enviei para os orientadores e pedi desculpa por ser o terceiro ficheiro com o trabalho, mas agora prometia não enviar mais nenhuma versão até que eles me comunicassem as suas reacções e sugestões.
Recebi uma resposta: que é assim mesmo, aperfeiçoar vale sempre a pena, desculpe não ter podido ler ainda, prometo que será este fim-de-semana.
Espero com paciência e serenidade. Ainda não estou livre de levar com um balde de água fria em cima, mas há uma voz tranquilizante vinda não sei bem de onde que me diz que, se isso acontecer, a água será morna.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Acabado?

Experimento imprimir o trabalho todo, como se estivesse acabado. (E se estiver?)
Confesso que não sei. Em todo o caso, há gralhas de certeza, e essas apanham-se melhor olhando para o papel.
Ainda há tempo, posso dar-me ao luxo de fingir que este é o momento final, ir à faculdade para o encadernar e ver como as coisas correm. Brincar à entrega.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Escreve, reescreve, corta, acrescenta

Afinal, parece que a maior parte do texto do trabalho já estava feita, nos trabalhos anteriores. A professora achou bem ir lá buscar tudo o que fizesse sentido incluir no projecto. Eu achei logo que as 20 páginas que "arranjei" faziam muito sentido, claro. Assim podia sentir o alívio de saber que agora só faltava cortar, em vez de inventar.
Claro que depois percebi que não podia ser e dediquei-me não só a eliminar o que, afinal, não era para ali chamado, como a acrescentar o que fazia mais sentido e era preciso, afinal, criar. Honestidade por tranquilidade. E a tranquilidade volta depois, mais confiante. Vale a pena!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Agora sim!

Foi ótimo descansar, agora é trabalhar.
De ânimo revigorado, livros a jeito, ficheiros abertos, atiro-me ao projecto. Sem medo, sem vacilar. Abrindo caminho como quem se embrenha no mato e quer chegar ao outro lado antes do anoitecer. Se não for por aqui, é por acolá. Não se esmorece por causa de uns passos para fora do caminho.



Nota: este texto foi escrito ao abrigo do malfadado AO, que não serve para nada mas a que mais cedo ou mais tarde teremos de nos habituar. A única alteração está assinalada assim.

Férias são férias, trabalho é trabalho

Está visto. Parece uma verdade de La Palice.
Mas custou a entrar na minha cabeça!
Vá lá, que ainda entrou a tempo de me permitir gozar a pausa do Natal e ano novo, que afinal me soube que nem ginjas.
De facto, não valia a pena andar a bater com a cabeça nas paredes, estava-se mesmo a ver que o tempo não ia render. Os dias não eram propícios a trabalho intelectual intenso. Assumida, quase a contragosto, a necessidade de aceitar a realidade, descansei e acabei por me sentir verdadeiramente em férias. Deitar-me à hora que me apetecesse e dormir até tarde quase todas as manhãs foi, só por si, compensador.