terça-feira, 26 de maio de 2015

Bons conselhos para a defesa da tese

Hoje houve encontro com o orientador para preparar a defesa. Ou melhor, para que ele me pudesse dar alguns bons conselhos relativamente à prova. Registo aqui os que me pareceram mais importantes:

- tome nota de tudo o que os membros do júri disserem no lado esquerdo de uma folha e, à direita, vá escrevendo as respostas para depois lhes dar;

- não tem de responder a tudo nem pela mesma ordem: fazer isso é ficar na defensiva e agir de forma demasiado submissa, o que não abona em seu favor;

- lembre-se que o seu papel não é defender-se, como se o júri estivesse a atacá-la. A tese é sua, e eles é que estão a reagir a ela;

- se lhe fizerem perguntas despropositadas, por exemplo sobre a formatação da bibliografia, pode repor o foco da conversa na tese: é ela que importa e só se justifica que a façam responder a perguntas que sejam sobre a tese em si.




terça-feira, 19 de maio de 2015

Fazer ou não fazer uma errata? Eis a questão...

Comecei esta semana a reler toda a tese, para que tudo esteja mais "fresco" no meu espírito no dia da defesa. Inevitavelmente, foram-me saltando à vista gralhas diversas - umas terríveis, outras menos graves - que deviam ter sido detectadas e corrigidas antes de ter imprimido a versão final. Ontem comentei isso mesmo com uma colega e mencionei que estava na dúvida sobre se deveria ou não fazer uma errata para entregar aos membros do júri no dia das provas. "Claro! Deves fazer uma errata!" - foi a opinião imediata dela. Mas eu fiquei na dúvida... e enviei um e-mail ao meu orientador a perguntar-lhe o que achava. A resposta não me surpreendeu: «não vale a pena errata nenhuma. Corrige depois e não fala disso se ninguém falar».

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Treino


Tenho andado a apresentar oralmente a tese, em surdina, enquanto faço as minhas caminhadas de fim de semana.
Aos sábados e aos domingos, assim que saio de casa, cumprimento os membros do júri e faço uma sinopse do meu trabalho, desde as convicções que lhe serviram de ponto de partida até às conclusões a que me permitiu chegar. Demoro cerca de meia hora a dizer tudo - umas vezes de forma mais completa e rigorosa, outras de maneira mais distraída e superficial.
Parece-me que é um bom treino para ser capaz de o fazer de forma natural e fluida, quando chegar o dia e a hora de ser avaliada.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Provas marcadas

Simpaticamente, o orientador perguntou-me se preferia que a defesa fosse na última semana de Maio ou na primeira de Junho. Optei pela segunda hipótese. Uns dias depois recebi um e-mail dele a pedir que não marcasse nada para dia 5 à tarde, «depois lhe explico porquê».
Era óbvio. Mas hoje recebo finalmente a convocatória da Faculdade: será dia 5 às 15 horas. Viva!