quarta-feira, 30 de abril de 2014

Página 100

Cheguei.
Pequena festa:
Viva...


Contra, por impulso

Tentei escrever a favor do autor que estou a reler para o mencionar na tese (até porque ele poderá ser um dos arguentes na defesa!), mas eis que começo a encontrar lacunas e defeitos no seu texto e dou por mim à procura de argumentos para escrever contra...
Afinal, o impulso contra é que se torna produtivo, quando é imperioso acrescentar algo ao que já existe, para justificar a escrita de uma (nova) tese.


Contra-relógio


 Estava eu tão bem com o meu prazo de 4 de março de 2015...
Eis que recebo uma nota interna da instituição onde trabalho informando que os docentes inscritos em cursos de doutoramento há mais de 3 anos (é o meu caso), terão de entregar a tese até ao dia 31 de dezembro deste ano, caso contrário «serão desencadeados os processos de substituição dos docentes».

Portanto, se eu já sentia estar a escrever a metro, agora passo a sentir que estou a escrever a metro e a contra-relógio!




terça-feira, 29 de abril de 2014

Há dias assim


Hoje não há meio de retomar a escrita. Acho que o texto está uma m..... e não vejo ponta por onde lhe pegar. Tudo indica que este será um dia improdutivo.

Mas não estou nada preocupada, porque sei que há dias assim e que esta sensação será em breve substituída por outra muito mais positiva.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quase a meio

Hoje não tive oportunidade de trabalhar quase nada, mas já consegui chegar à página 97. Quando atingir a centésima, faço uma pequena festa!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Ponto de situação

Dizem as normas regulamentares do curso de doutoramento da faculdade:

«A tese de doutoramento tem a extensão de entre 150 e 350 páginas»

Já tinha lido isto, mas há muito tempo. E hoje fui à procura deste intervalo para saber com quantas linhas me devo coser. Respirei de alívio, pois tenho tendência para me deixar dominar pela sensação de que estou a escrever "a metro". E ontem pela primeira vez, numerei as páginas daquilo que já tenho, combinando os vários capítulos. O número a que cheguei é muito razoável: 93.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Boi para palácio


Às vezes é preciso ficar de olhar fixo no texto em construção, aparentemente como boi a olhar para um palácio.
Aparentemente, apenas.
Porque cá dentro há pensamento. E a certa altura, mais tarde ou mais cedo, acontece uma qualquer sinapse que me permite retomar a escrita.





segunda-feira, 21 de abril de 2014

Zzzzzzzzzzzz

Depois das férias... o cansaço.
Dias bem passados e noites mal dormidas geraram sono acumulado que agora me baixa as pálpebras no sossego do gabinete, ao som da soft music que toca hoje na Rádio Pianoforte.
Vai ser difícil reengrenar!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Férias, para que vos quero?


Sabe bem quando trabalhar na tese sabe bem. Sentir que estou a fazer isto sobretudo por gosto, mais do que por obrigação ou necessidade.
É pena que as férias da Páscoa me venham interromper o fluxo da escrita. Mas vai-me fazer bem desviar os olhos do computador e respirar o ar (relativamente) puro do campo!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Moving on


É tempo de (re)começar a escrever o terceiro capítulo da primeira parte, que já existe em esboço, com um início supostamente aproveitável, mas sobretudo muitas ideias soltas atiradas lá para dentro.

Pensando bem, o início não se aproveita. Portanto, a primeira coisa a fazer é apagar o que escrevi antes sem remorsos. À luz de hoje, não presta. E é bom ser capaz de perceber isso.


terça-feira, 15 de abril de 2014

Poing!



Atingi o meu ponto de saturação com este (sub)capítulo. Está feito. E tinha de estar: era suposto (de acordo com o prazo que eu própria me impus) tê-lo acabado até ao final do mês de Fevereiro e estamos a meio de Abril!

Escrevi um e-mail ao meu orientador e anexei-o à mensagem.
Qual bola de ténis, passou para o lado de lá da rede.

Vou aguardar, embora sem relaxar - não porque os nervos estão à flor da pele, mas porque relaxar significa abandonar o jogo. E este jogo continua, mas como é mais complexo, tem várias bolas em movimento. Por isso aguardo em acção, preparando nova bola para lançamento!





Conquista

Às vezes, algo aparentemente tão simples como conseguir acabar uma frase pode ser saboreado como uma verdadeira conquista!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Leitura e escrita

Mas já passaste da fase da leitura à da escrita, não? - perguntam-me algumas pessoas. Nunca se passa da fase da leitura, no meu entender. Se há tanto para ler, que será sempre impossível ler tudo, o meu lema é ler até ao fim, para ler o máximo possível. É claro que as leituras concomitantes com a escrita têm o senão de pôr muitas vezes em causa o que já estava assente e explanado. Mas esse senão pode converter-se numa vantagem, ainda que me faça voltar atrás e reformular o que escrevi, porque me permite melhorar o que está feito.
Embrulhar e desembrulhar... parece desorganizado para a escrita de uma tese de doutoramento, mas é o meu método. Cada vez que desembrulho, parece-me que o resultado é melhor, com menos palha e mais sumo.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Cá estou

Não tem sido fácil arranjar o tempo e a paz necessários para me dedicar à leitura e à escrita da tese. Mas hoje consegui retomar o trabalho e eis que me senti bem, profundamente bem, como se fazer isto me levasse a reencontrar-me e restituísse o meu valor intelectual perante mim própria.