sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Hoje acredito.



12 páginas cada vez mais depuradas. É pouco, mas tem qualidade, é o que sinto.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Labor


10 páginas espremidas a custo são tudo o que tenho por agora, para um capítulo que deverá ter umas 30. É preciso ler muito mais, para lá conseguir chegar. E o tempo a passar...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O lado positivo


O lado positivo é que o desafio se torna cada vez mais estimulante, à medida que as leituras que vou fazendo parecem espartilhar as minhas possibilidades de ser original. Embora pareça uma atitude destrutiva, ler contra os outros (o que não invalida ler também a favor deles) ajuda a ir construindo uma argumentação diferente, que acrescenta qualquer coisa ao que já foi dito.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tranquilizante

Efectivamente, o meu orientador minimizou a questão: «chato seria encontrar uma tese igual depois de ter escrito a sua», foi mais ou menos o que ele disse. O que eu tenho a fazer é "simplesmente" escrever uma tese melhor. E esses tais "trunfos" que ela usou em linguagem escolástica nem se percebem. Aparentemente, não será assim tão difícil fazer melhor, se me mantiver fiel à minha ideia de fundo (na qual pelos vistos ele acredita e confia mais do que eu).

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Mixed emotions


Incrível. Uma colega estava a fazer "limpezas" no gabinete ao lado, livrando-se de livros (!) que não lhe interessavam e veio oferecer-me quatro ou cinco que talvez me interessassem a mim. Eis que entre eles, além do número de uma revista em que aparece um artigo meu (dá sempre jeito para oferecer), estava uma tese de doutoramento publicada no ano passado, sobre uma temática com mais pontos de contacto com a  minha do que seria desejável.
Folheei-a avidamente, detendo-me no índice. Quase gémeo do meu, no tema de fundo e na lógica do percurso. Não quis acreditar. Li-a durante todo o dia, sentindo-me agradecida pela minha sorte e ao mesmo tempo lastimosa pelo meu azar. Sublinhei furiosamente, escrevi comentários à margem, procurei desesperadamente encontrar pontos de fuga para uma argumentação diferente.
Cheguei ao fim da tarde aliviada por ter "dominado" o monstro e entristecida por saber da sua existência.
Claro que é sempre possível criar um monstro diferente, mas há ideias e expressões que eu tinha pensado que eram trunfos só meus e que a autora daquela tese já avançou. Isso é natural, acontece, dirá o meu orientador. Pois. Os acidentes também acontecem. Mas são sempre muito desagradáveis.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A bom ritmo



A bom ritmo, enquanto as aulas não recomeçam, pois esperam-me 14 horas letivas no 2.º semestre, mais 30 presidências de júris em defesas de relatórios de estágio.
A bom ritmo, vou lendo todos os dias, sem me dispersar demasiado, sem sair deste caminho que ainda tem tanto para eu trilhar.
Fiz o relatório, refiz o índice da tese, estabeleci momentos de entrega das várias partes, delineei uma rota e agora acho que sei por onde ir, qual o passo a dar em seguida.
Até ao próximo sobressalto por insegurança, ou à próxima interrupção por falta de tempo, sigo a bom ritmo. É aproveitar.