Lá fui gravar o filme promocional do curso de doutoramento da faculdade. Tinha uma maquilhadora à minha espera e tudo! Gravei três vezes, para garantir que alguma coisa se aproveita. Falei dos aspectos positivos do curso, omiti os negativos. Muito diplomático e lisonjeiro da minha parte, sem dúvida. Teatro? Não, apenas um dos lados da experiência. Mentira? Nada disso, simples omissão. Vira-casaquismo? Talvez. Tinha dito que não o faria, porque não tinha nada de bom a dizer. E disse.
Vá, batam-me!
Não merece castigo! Fez exactamente o que manda a regra do bom viver: uma postura equilibrada. No entanto, o equilíbrio tem, naturalmente, limites. Como o que tinha a dizer de mal não ultrapassava o seu limite, omitiu e não mentiu. Claro que não virou casaca nenhuma. E deve ter ficado muito bem, digo eu...
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