«A literatura é, e deve ser, um veneno ministrado sabiamente; uma arte de prestidigitador, capaz de, com elegância ou com violência, levantar um sujeito acima do chão, ou tirar-lhe, como quem tira um tapete, o chão de debaixo dos seus pés; e a literatura não tem obrigação alguma de conservar o sujeito no ar, em qualquer dos casos: a intencionalidade da literatura consiste mesmo em suspender a acção mágica e em deixá-lo cair, perplexo e perdido, de quanto mais alto melhor.»
Jorge de Sena, "Amor da Literatura" (in O Reino da Estupidez: I)
Estás perdoado, Sena!
Vê-se bem que estamos a falar do "Reino da estupidez". Doutra forma, nada faria sentido.
ResponderEliminarNada me faz sentido, mas, o pior de tudo, é logo a primeira afirmação... Classificar a literatura como um veneno! E julgava eu que era a religião o ópio do povo! Tenho de rever conceitos.
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