No dia 10 de Outubro de 2009 escrevi isto:
Tinha pensado em seguir o lema "fazer alguma coisa para o doutoramento, nem que seja muito pouco, todos os dias", mas é óbvio que não vou conseguir. Em quatro anos, isso seria uma loucura. Pior, levar-me-ia certamente à loucura.
Engraçado... há mais de duas semanas que este lema reecoou na minha cabeça e resolvi segui-lo, sem me lembrar de que já o havia tentado antes, sem sucesso nem vontade.
Ao fim deste tempo, em que tenho vindo a conseguir, realmente, fazer todos os dias alguma coisa para o doutoramento (seja ler, seja escrever, seja assistir a uma palestra, etc.), concluo que este lema é o que me tem salvado, qual tábua a boiar num mar revolto, quando me sinto perdida, incapaz, assoberbada pela titânica tarefa.
Todos os dias faço, sim, alguma coisa para o doutoramento. E vou continuar a fazer.
Curiosamente, é isso que me impede de desesperar... talvez até de enlouquecer.
Ao fim deste tempo, em que tenho vindo a conseguir, realmente, fazer todos os dias alguma coisa para o doutoramento (seja ler, seja escrever, seja assistir a uma palestra, etc.), concluo que este lema é o que me tem salvado, qual tábua a boiar num mar revolto, quando me sinto perdida, incapaz, assoberbada pela titânica tarefa.
Todos os dias faço, sim, alguma coisa para o doutoramento. E vou continuar a fazer.
Curiosamente, é isso que me impede de desesperar... talvez até de enlouquecer.
Parabéns! Isso é muito bom!
ResponderEliminarÉ um excelente método, porque o doutoramento é um acto solitário e julgo que tem de ser assim pois, tratando-se de uma prova de capacidade de investigação, deve mostrar, também, ao júri as possibilidades que o candidato tem de trabalhar por si mesmo, de superar dificuldades e desalentos.
Claro que, certamente, tem amigos e, até, orientador junto de quem pode cobrar forças para a tarefa que está a levar a cabo.
Pessoalmente, aconselho os mestrandos e os doutorandos a "massacrarem" familiares e amigos com longas conversas sobre o resultado das suas investigações, porque, quando falamos do que fazemos e do que nos preocupa, estamos, de certa forma, a arrumar ideias. Não poupe ninguém! Conte as dúvidas que lhe vão na cabeça, mesmo que os interlocutores nada percebam do assunto da sua investigação. O que está a fazer é mais um trabalho para seu uso do que para uso de quem a ouve.
Ânimo e coragem.