terça-feira, 14 de junho de 2011

Ele há com cada uma...

Vou percorrendo as páginas de um dos três livros a despachar estas semana, sem grande entusiasmo, e eis que leio: «O erotismo anal serve de pretexto referencial ao romance»... Segue-se a citação da epígrafe do referido romance, que simplesmente faz uma referência ao «realíssimo traseiro» de alguém «a quem os pseudo-submissos vêem verdadeiramente o cu». O autor da citação conclui: «Este texto já contém matéria suficiente para um discurso freudiano». A mim parece-me que tudo pode ser objecto de um discurso freudiano, se tivermos tempo e paciência para isso.

E eu tenho? Para que é que isto me interessa?
Pois.

1 comentário:

  1. Lembrando-me de uma frase que se tornou comum aqui há alguns anos, direi: Especialista em literatura sofre!
    Sofre porque tem de ler cada coisa! Bem fiz eu que me atirei para as Ciências Políticas e para a História. Há trinta e tal anos, quando a Universidade Nova de Lisboa dava os primeiros passos na avenida de Berna, ainda me passou pela cabeça, já depois de ter concluído a licenciatura, matricular-me em Cultura Portuguesa... Pensei melhor e fui fazer o mestrado em Estratégia. Estudei Freud, mas foi só por desfastio.

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