quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Caim

Acabei de o ler. Tem duas ou três passagens que me vão interessar para a tese, se a chegar a escrever (nunca se sabe). Sinceramente, estava à espera de algo mais surpreendente, mais abalador. Se a Igreja se revolta tanto contra aquilo que condena como sendo uma "manobra" para vender livros, eu acho que é a própria Igreja, ao dar tanta importância ao que Saramago diz sobre o que escreve, que o ajuda a vender.

2 comentários:

  1. Pelo que me foi dado observar, a Igreja Católica agastou-se, não com o livro, mas com as afirmações que Saramago fez em Guimarães, salvo erro, aquando do lançamento da obra.
    Em boa verdade, caiu em duas esparrelas: fez propaganda ao livro e deu sinais claros de uma intolerância pouco aceitável em democracia.
    Como não costumo seguir os conselhos da dita Igreja, não vou comprar nen ler o "Caim".

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  2. Em contrapartida, o Priorado do Cifrão, de Joâo Aguiar, vale bem a pena (obrigada pelo conselho indirecto, há dias) ;)
    Uma leitura empolgante, divertida e contundente...

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