Há dias em que sinto que o meu maior problema, quanto à investigação e à tese, nem é a falta de tempo, mas a minha incapacidade para me concentrar. Pior do que ter pouco tempo para ler é descobrir que o tempo que tenho se desperdiça em constantes releituras, porque a cada parágrafo tenho de voltar atrás uma e outra vez, porque não fui capaz de reter o conteúdo à primeira leitura. Isto acontece-me cada vez mais e faz-me levar o triplo do tempo, ou mais, a ler cada texto. Assim não vai dar!!
Está a necessitar de uma paragem. Desligar dois ou três dias; ver televisão, conversar, se possível, passear, dormir, brincar com os seus filhos, pintar ou desenhar, fotografar, andar descalça à beira mar, ouvir boa música tranquila, entregar-se ao sonho. Não pensar na tese nem no trabalho.
ResponderEliminarAo fim de três dias verá que volta revigorada e com melhor e maior atenção.
As pausas são muito necessárias.
O sintoma que descre é característico de grande fadiga intelectual. Poderá ter de dar uma ajuda com um fármaco próprio para a concentração. Coisa fraca.
Não desanime. O que descreve é natural e sintomático. Forçar é asneira,
É livre de seguir um conselho.
Agradeço as suas palavras amigas, mas de pausas tenho eu sido mais do que bem servida. O problema começa logo aí... são dias, meses, desligada das leituras e da reflexão. Depois, quando tento ligar, dá curto-circuito!
ResponderEliminarSaiu-me uma gargalhada bem sonora ao ler a sua resposta: ah ah ah ah
EliminarEntão, temos de rever a situação!
Vou tentar ajudá-la - se, evidentemente, aceitar - a encontrar uma nova estratégia contra a falta de concentração.
Tudo se arranja na Vida!
Obrigada, sinceramente, pela sua boa vontade e amizade. Mas de facto é um problema que só eu posso resolver, dando prioridade ao doutoramento, de forma séria e sistemática.
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