sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Gostar

Gostar do que se faz é absolutamente fundamental - para mim, claro.
Não concebo a ideia de fazer investigação, escrever uma tese, sem ter gosto genuíno pelo que se faz.
Só assim se consegue vencer todos os obstáculos, superar a insegurança, ignorar os medos e, claro, fazer leituras que de outro modo seriam absolutamente insuportáveis!

2 comentários:

  1. Desculpar-me-á a ousadia de referir-lhe aquilo que digo aos meus alunos, quando lhes ensino métodos de investigação, mas só assim compreenderá a força do meu conselho.
    Quando falamos da escolha do tema faço questão de deixar bem claro que só estando-se apaixonado por um assunto se pode fazer investigação a sério. É preciso que o coração bata mais rápido quando pensamos no que estamos a fazer, que só tenhamos vontade de falar do tema, que sintamos um aperto no estômago quando nos imaginamos a trabalhar no assunto ou uma grande tristeza porque a ele não podemos dedicar toda a atenção.
    Ora, vê-se, lendo este Diário, a força da sua paixão. Dê-lhe largas, deixe-a correr e soltar-se e verá que, daqui por uns tempos, se sentirá compensada, pois, quase sem dar por isso as ideias vão surgir e tornarem-se avassaladoras e as palavras brotarão dos seus dedos como uma grande avalanche que ultrapassa todos os obstáculos. Ainda nos havemos de rir, aqui, dos seus receios e das suas dificuldades.
    Boa sorte.

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  2. Agradeço-lhe, sincera e comovidamente, pelas suas palavras. Pela amizade, pela confiança, pela força.

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