sábado, 31 de julho de 2010

Balde de água fria

Resolvi arriscar.
A professora do seminário de especialidade era especial, espectacular. A melhor orientadora que eu poderia desejar! E o meu orientador, de quem eu esperara uma atitude muito mais interessada e envolvida, não tem tempo para mim. Além de que, bem vistas as coisas, ainda nem sequer é o meu orientador oficial: a escolha só será feita depois de eu defender publicamente o projecto da tese. Ora... pareceu-me que ainda estava a tempo de remediar um provável erro estratégico. E eis que, para me fazer inclinar definitivamente para esse lado, assisto a uma defesa de doutoramento em que ele, como orientador do candidato, deixa bastante a desejar.
Depois de muita hesitação, ponderei os prós e os contras e tive a certeza: vale a pena tentar. Escrevi à professora a pedir-lhe um encontro pessoal e, como ela não respondeu com a rapidez habitual, acabei por lhe escrever novamente, a pedir que me orientasse e explicando as minhas razões de forma sentida e sincera. Respondeu que não, não podia. Está já com muitas orientações e nunca tomaria o lugar de outro professor que já aceitou essa função.
Acabou-se a esperança, agora é assumir a decisão que, afinal, já tinha tomado mesmo antes de me matricular, e andar para a frente.

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