segunda-feira, 19 de julho de 2010

Defesa

Hoje assisti à defesa de uma tese de doutoramento. O que mais me impressionou foi o número de elementos do júri (8), além das suas fatiotas abútreas. O candidato era novito, mas lá se safou, mesmo após as críticas implacáveis de dois arguentes advogados-do-diabo.
O que trago de boa recordação, porém, nada tem que ver com a defesa. É o facto de a minha professora deste último seminário, de quem tanto gostei e com quem tanto aprendi, me ter apresentado a uma colega dizendo isto: «esta é que é a minha menina, de quem te falei».
Valeu a pena! Mas, como se não bastasse, durante a arguição, em que o candidato era acusado de ter limitado os horizontes da sua investigação, ela ainda me mandou um bilhetinho entusiasmado, usando uma senhora que estava atrás de mim como intermediária, para me lembrar que ela própria já me tinha alertado para esse facto. Ao que eu respondi, agradecendo, que sim, que me lembrava de coisas que ela me tinha dito ao ouvir aquelas críticas. Que inesperada e agradável aquela cumplicidade que ali aconteceu entre nós! Fico cada vez mais arrependida de não a ter escolhido como orientadora...

Sem comentários:

Enviar um comentário