Hoje recebi um conselho importantíssimo de um verdadeiro mestre da investigação, que tive o prazer de conhecer e que teve a gentileza de me convidar para almoçar:
qualquer investigação deve ser dividida em duas fases: a da investigação propriamente dita, em que se lê e se elaboram fichas de leitura; e a da redacção da tese, que mais não é do que a combinação das ideias já anotadas nas fichas de leitura. A segunda fase, por essa razão, é mais breve do que a primeira.
Confesso que me custa seguir este método rigoroso e seguro. Chamem-me desorganizada, irresponsável, mas a verdade é que é raro "perder tempo" (está bem, sei que não é perder tempo) a compor fichas impecáveis, quando posso começar logo a redigir um texto, que não me importo de reformular vezes sem conta.
Porém, tenho perfeita noção de que a minha falta de método me pode custar caro e não me orgulho especialmente dela. E como também sei que, pelo menos neste âmbito, nunca é tarde para mudar, parece-me que agora é uma boa altura para acatar o bom conselho que o destino me fez ouvir.
Bem haja, Professor Alves de Fraga!
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