quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Fantasmas

O dos orientadores substituídos.
O da minha incapacidade.
O da minha preguiça.
O do excesso de trabalho.
O da falta de tempo.

Ora vejamos:
o primeiro vai atormentar-me até ao fim dos meus dias, mesmo depois de ter a tese feita e defendida. Logo, não vale a pena preocupar-me demasiado com ele.
O segundo e o terceiro contradizem-se e anulam-se reciprocamente (se não sou capaz, não há esforço que valha a pena; se sou preguiçosa, é indiferente que seja capaz ou não), portanto, valem por um só.
O do "excesso de trabalho" é, também, incompatível com a preguiça. Se a assumo, não há trabalho que me preocupe. Se me ocupo do trabalho, venço a preguiça. Fica só este.
Falta de tempo é o que temos todos para viver. Até ao lavar dos cestos é vindima, pelo que só poderei dizer que não tive tempo suficiente se, em Janeiro de 2014, não tiver conseguido acabar a tese. Até lá, fico com o tempo que existe e com o trabalho todo que aparecer. Serve perfeitamente.

1 comentário:

  1. Boa!
    Excelentes silogismos.
    Toca a trabalhar no tempo que tiver. Uma vez definido o objectivo resta juntar os elementos que o justificam.
    Boa sorte.

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