sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ora bolas :(

Começo logo o dia com uma descoberta desarmante: recebo em casa uma revista que contém, entre outros artigos, o texto de uma conferência integrada num encontro a que eu assisti - mas que logo por azar era a última comunicação, à qual faltei. Descubro, agora, que o conteúdo é muito semelhante ao do meu novo projecto, ou seja, aquilo que eu pensava que era um bocadinho de pólvora que eu tinha descoberto não é, afinal, novidade nenhuma...


Comentei isto com o orientador. Ele respondeu sugerindo que qualquer pretensão de ser original no que respeita ao âmbito em que se insere a tese seria uma veleidade minha. Original é a proposta que vou fazer nesse âmbito, mais nada. Faz sentido. Depois reflecti: sempre que eu demonstrar que tenho a pretensão de estar a ser original, provavelmente estou antes a demonstrar que não investiguei o suficiente. Reformulando: quem julga que diz alguma coisa pela primeira vez mostra, na maior parte dos casos, que simplesmente não sabe, porque não leu, que outros já pensaram isso mesmo.

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