sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Colegas que valem ouro

As minhas duas colegas preferidas (M&M) vieram cá ontem almoçar.
Trocámos bibliografia - uma delas requisitou um livro na biblioteca municipal para me trazer! -, conversámos pela tarde fora, rimos e demos força umas às outras. Não deixar que as outras desanimem é o nosso lema. Ou fazemos isto todas, ou não faz nenhuma - é o que gostamos de pensar.
As vidas são complicadas e todos os dias há problemas e prioridades que nos impedem de trabalhar como gostaríamos, há motivos vários para desesperar, ou pelo menos para duvidarmos de que vamos conseguir. Mas qualquer uma de nós sabe, acho eu, que basta um e-mail ou um telefonema para receber apoio imediato. Todas sentimos - pronto, é o que eu sinto que nós sentimos - que parte da compensação pelo esforço não tem nada que ver com a obtenção do grau, mas com a amizade que o percurso para chegar a ele nos permitiu descobrir. Porque, quando nos juntamos, não temos de falar só das leituras e das teses, dos orientadores e do júri que nos poderá calhar. Podemos falar de receitas e de receios, de filhos e de cadilhos, de férias e de lérias. De tudo o que quisermos e for preciso. É ou não é?

Ora, quem é que se pode gabar deste tipo de relação com colegas num curso de doutoramento?!
É quase milagre, eu diria...

Obrigada, amigas :)

2 comentários:

  1. É mesmo assim. Quem tem amigas assim não desiste.
    Partilhar é o melhor que a vida nos pode dar.
    Obrigada amiga (s)
    M

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