O doutoramento é a grande sombra dos meus dias, o bicho-papão, o desafio omnipresente. Acordo a pensar nele, adormeço a pensar nele. Cada objectivo mais imediato impõe-se como aquilo que de mais importante eu preciso de fazer na vida, a prioridade, a suma responsabilidade.
Mas é tudo ilusão. É o bicho-papão a querer enganar-me, a tentar sugar-me a energia e a atenção para seu exclusivo benefício. Porque o mais importante são os meus filhos.
Educá-los é um desafio maior, muito mais importante e com consequências mais duradouras e relevantes. É preciso não esquecer isso, sobretudo quando o papão me mantém sentada ao computador, ou alheada do que se passa com eles, como se fosse um outro filho, mimado e prepotente.
Ora bem!
ResponderEliminarMas a investigação é uma paixão! E a investigação para se fazer o doutoramento é envolvente e apaixonante; se o não for... adeus doutoramento!
ResponderEliminarP. S. Para não ser muito radical direi que até se pode fazer o doutoramento sem paixão, todavia não vai "saber" ao mesmo, no final! E a classificação dará conta disso.
Sim, mas, por defeito meu, as minhas paixões tendem a ser descontroladas e a fazer-me esquecer tudo o resto. E uma mãe não pode descurar os filhos em nome de um doutoramento...
ResponderEliminarum pai talvez!