segunda-feira, 30 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Partilha
Ontem um colega perguntou-me qual era o tema do meu doutoramento. Disse-o de forma lacónica e genérica e ele, claro, quis saber mais. Como eu resisti, perguntou: «não consegues ser mais específica? Ou não queres revelar o teu tema?»
Era pura vergonha da minha parte. Receio de que ele e outra colega que estava ao nosso lado achassem o tema mau, desadequado, condenável. Quando ela se distraiu, acabei por lhe confessar a ele, que me pareceu ter uma mente mais aberta. Não só achou interessante, como passou de imediato a dar-me sugestões de aspectos que achava importante considerar. Fiquei contente, agradecida.
É bom poder partilhar com os outros aquilo que, tantas vezes, parece fazer sentido apenas dentro do nosso atormentado espírito.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Robert Probst, my newest friend
Descobri um livro interessante, a comprar e a reler com atenção. Made my day!
Diz o autor: «buying is easier than creating». Uma aparente verdade de La Palice, mas que no contexto introduz um tema abordado de forma muito clara, despretensiosa, objectiva. Uma lufada de ar fresco, considerando os textos densos de ideias mal explicadas, palavrosos e intelectualóides que tenho lido sobre o mesmo assunto.
Diz o autor: «buying is easier than creating». Uma aparente verdade de La Palice, mas que no contexto introduz um tema abordado de forma muito clara, despretensiosa, objectiva. Uma lufada de ar fresco, considerando os textos densos de ideias mal explicadas, palavrosos e intelectualóides que tenho lido sobre o mesmo assunto.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Todos os dias fazer alguma coisa. Já tinha escrito isto aqui, já o tinha pensado.
Mas não tenho cumprido, por isso é preciso voltar a dizer: é fundamental trabalhar um pouco na tese todos os dias, por mais insignificante que seja (ou pareça) esse "trabalho" (às vezes pode ser apenas encontrar mais uma referência bibliográfica, ter uma ideia, formular uma questão, tomar uma breve nota). O mais importante é que não se perca de vista o assunto, que a tese, por mais abstracta e vaga que seja ainda, não seja esquecida por completo durante dias a fio.
Mas não tenho cumprido, por isso é preciso voltar a dizer: é fundamental trabalhar um pouco na tese todos os dias, por mais insignificante que seja (ou pareça) esse "trabalho" (às vezes pode ser apenas encontrar mais uma referência bibliográfica, ter uma ideia, formular uma questão, tomar uma breve nota). O mais importante é que não se perca de vista o assunto, que a tese, por mais abstracta e vaga que seja ainda, não seja esquecida por completo durante dias a fio.
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