quinta-feira, 29 de março de 2012
Poeminha de Homenagem à Preguiça Universal
Que nada é impossível
não é verdade;
todo o mundo faz nada
com facilidade
Millôr Fernandes, in "Pif-Paf"
(in Citador)
Descanso
Fui para a praia com os miúdos e fez-me bem. Passei o dia a brincar com eles, sem preocupações, sem horas, sem restrições. E foi tão bom!
Às vezes também é preciso coragem para baixar os braços.
Às vezes também é preciso coragem para baixar os braços.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Não-sim-talvez
Não estou a trabalhar para o doutoramento, mas estou a trabalhar para o doutoramento.
Percebe-se?
Não faz mal.
Hoje, de qualquer maneira, não é dia. Ou melhor, não é dia, mas pode ser dia. É dia de vir para o emprego e trabalhar para o doutoramento, se for possível, porque estou sozinha no gabinete. Percebe-se?
Não faz mal.
Em todo o caso, de certo modo, estou a trabalhar para o doutoramento, ainda que indirectamente. Estou a reflectir sobre uma questão-chave para a tese, mas resolvi escrever um artigo, para arrumar as ideias. Não serve para incluir na tese, mas serve para arrumar as ideias. Percebe-se?
Ainda bem!
Percebe-se?
Não faz mal.
Hoje, de qualquer maneira, não é dia. Ou melhor, não é dia, mas pode ser dia. É dia de vir para o emprego e trabalhar para o doutoramento, se for possível, porque estou sozinha no gabinete. Percebe-se?
Não faz mal.
Em todo o caso, de certo modo, estou a trabalhar para o doutoramento, ainda que indirectamente. Estou a reflectir sobre uma questão-chave para a tese, mas resolvi escrever um artigo, para arrumar as ideias. Não serve para incluir na tese, mas serve para arrumar as ideias. Percebe-se?
Ainda bem!
segunda-feira, 26 de março de 2012
Limbo
Férias da Páscoa: o desafio de ter as crianças por perto e não me enervar. Enquanto houver tempo, há tempo.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Papão
A bibliografia é decididamente o meu bicho-papão. Cresce desmesuradamente, ameaçadora e caótica, e faz-me sentir insignificante e impotente.
quarta-feira, 14 de março de 2012
( *%» )
Decidi trancar-me no gabinete onde trabalho, para que uma colega particularmente faladora não me viesse incomodar e eu pudesse fazer hoje alguma coisa para o doutoramento.
Quando ouvi os passos dela a subirem a escada e a baterem à porta, não fui capaz de ficar quieta. Levantei-me e fui abrir. Porquê?
Porque sou estúpida.
Disse-lhe que me tinha trancado por distracção e ouvi-a durante meia hora sem a ouvir. Senti-me estúpida, estúpida, estúpida.
Hoje odeio-me. Mesmo. Merda. Para não dizer pior.
Quando ouvi os passos dela a subirem a escada e a baterem à porta, não fui capaz de ficar quieta. Levantei-me e fui abrir. Porquê?
Porque sou estúpida.
Disse-lhe que me tinha trancado por distracção e ouvi-a durante meia hora sem a ouvir. Senti-me estúpida, estúpida, estúpida.
Hoje odeio-me. Mesmo. Merda. Para não dizer pior.
terça-feira, 13 de março de 2012
Grão a grão...
Uma amiga igualmente desesperada por falta de tempo no dia-a-dia para o doutoramento sugere que escrevamos a tese ao ritmo de uma frase por dia.
Talvez resulte...
Talvez resulte...
quarta-feira, 7 de março de 2012
semanário quando muito
Isto de diário tem muito pouco...
Hoje faço tudo menos concentrar-me no que é importante. Fujo da tese que ainda não é tese, por medo de ter de reconhecer que de tese não tem nada.
Não me consigo organizar, disperso-me, o método foi dar uma volta.
Sinto-me como o mosquito no campo de nudistas: sei o que fazer, mas não sei por onde começar.
Hoje faço tudo menos concentrar-me no que é importante. Fujo da tese que ainda não é tese, por medo de ter de reconhecer que de tese não tem nada.
Não me consigo organizar, disperso-me, o método foi dar uma volta.
Sinto-me como o mosquito no campo de nudistas: sei o que fazer, mas não sei por onde começar.
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